Os atrativos do Grupo Rio da Prata, Recanto Ecológico Rio da Prata, em Jardim (MS) e a Estância Mimosa, em Bonito, são parceiros de longa data do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres – CRAS – de Mato Grosso do Sul.
O local é um dos primeiros Centros de Triagem de Animais Silvestres criado no Brasil, para receber animais para serem reintegrados à natureza, onde são alimentados e passam por tratamento até a soltura.
A maioria dos animais que chegam ao CRAS são devolvidos à natureza ou encaminhados para projetos de conservação, após um período de cuidados especiais com a equipe do centro, composta por biólogos, veterinários, zootecnistas e tratadores. Eles cuidam dos animais que chegam debilitados, vítimas de maus-tratos, alimentação inadequada, ferimentos ou mutilações.
A Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN – Cabeceira do Prata, onde ocorre o passeio de trilha e flutuação do Recanto Ecológico Rio da Prata, é credenciada para receber a soltura proveniente do CRAS desde 1996.
Durante esse período muitas espécies foram soltas no local. Entre eles: anta; tamanduá-bandeira; jacaré-do-papo-amarelo; jabuti; tucano; maritaca; veado-campeiro; gavião carijó e capivara. Em 2014, o CRAS realizou pela primeira vez na região a soltura de um lobo-guará, feito de extrema importância pois mostra que o ambiente da RPPN Cabeceira do Prata se encontra em perfeitas condições para receber animais deste porte.
Já a Estância Mimosa Ecoturismo está apta a receber os animais silvestres provenientes do CRAS desde 2009. O atrativo já recebeu tamanduá-mirim; anta; papagaio-verdadeiro; onça-parda; arara-canindé; entre outros.
“É muito gratificante contribuir com a reintrodução dos animais na natureza. A parceria com o CRAS é muito importante para nós”, diz Teódison Gonçalves, gerente do Recanto Ecológico Rio da Prata.
Vale ressaltar que a maioria dos animais antes de saírem do CRAS são marcados de acordo com suas características físicas (anilhas, tatuagem, picote na orelha, brincos e furos na carapaça), para que seja possível o seu monitoramento, já que periodicamente, a equipe realiza vistorias nos locais, visando coletar informações e acompanhar a adaptação dos animais soltos.