O Recanto Ecológico Rio da Prata e Lagoa Misteriosa, em Jardim (MS), receberam nesta sexta-feira, 02 de outubro, a visita da equipe do Instituto Arara Azul.
Durante a visita foram realizadas vistorias em sete ninhos artificiais instalados no atrativo, sendo que, foram encontradas as seguintes espécies: dois filhotes grandes de coruja suindara “Tyto furcata” habitam um ninho; um Falcão-relógio “Micrastur semitorquatus” fêmea e três filhotes habitam outro ninho e o terceiro foi encontrado 3 filhotes pequenos de coruja-suindara.
No ninho artificial localizado próximo ao Viveiro de Mudas do Recanto Ecológico Rio da Prata foi avistada uma coruja-suindara adulta, porém sem ovos ou filhotes no local.
Já no ninho da Lagoa Misteriosa foi encontrado uma colmeia.
De acordo com o Portal Aves de Rapina, a Coruja Suindara “Tyto furcata”, costuma nidificar em forros e sótãos de casas, celeiros, abrigos abandonados e torre de igrejas. Elas não constroem ninhos para postura e incubação, necessitam de uma cavidade inferior ou de uma pequena saliência.
Geralmente costuma botar de quatro a sete ovos e são incubados por, aproximadamente, 32 dias. Com 50 dias de vida, os filhotes já estão aptos para voar.
Essa espécie é ativa ao entardecer e amanhecer e também noturna. Costuma alimentar-se de pequenos roedores e insetos, ingerindo-os por inteiro.
Já o Falcão-relógio é uma ave de pequeno porte, de difícil observação. Em geral, é mais escutado do que visto. Segundo informações do portal Wikiaves, botam de dois a três ovos com um período de incubação de 46 dias. Geralmente os ninhos são feitos dentro de cavidades, em árvores ocas, com múltiplas entradas, a uma altura entre 12 e 20 m do solo.
O ninho e seus arredores são constantemente vigiados pela fêmea que impede a aproximação de outras aves e primatas. Os filhotes abandonam o ninho com 46 – 50 dias.
Sobre a parceria:
O Recanto Ecológico Rio da Prata e Lagoa Misteriosa mantém a parceria com o projeto Arara Azul, desde fevereiro de 2012 quando foram instalados os primeiros ninhos artificiais nas dependências das fazendas.
Sempre que podem ou são solicitados, os colaboradores do projeto realizam visitas de monitoramento dos ninhos e também dos filhotes que possam ser encontrados.