Nossa História

Essa história bem que poderia começar com "era uma vez um recanto ecológico". Mas mesmo que quiséssemos resumir a narrativa, cortar datas e abreviar fatos, ainda sim não tiraria o brilho dessa memória que uniu a beleza local ímpar, esforço familiar conjunto e uma trajetória pra lá de recompensadora que transformariam o tal de Recanto Ecológico Rio da Prata em um famoso atrativo do santuário brasileiro do ecoturismo, premiado internacionalmente (2019).

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Eis que tudo começou no ano de 1979. A Fazenda Cabeceira do Prata, em Jardim / MS, praticava – como exerce até hoje – uma atividade pecuária com máxima conservação ambiental. A natureza dali era de tal forma exuberante que precisava ser zelada de maneira consciente – com bom uso de paciência e muita dedicação coletiva.

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Anos se passaram, e a vontade de empreender ali um negócio de valor sustentável, que promovesse o cuidado para com o meio-ambiente e trouxesse uma fonte alternativa de renda à fazenda só aumentava. Era muito claro o entendimento de preparar o local para visitação turística – que inclusive já acontecia de forma primitiva no município vizinho de Bonito e seus arredores.

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E o ecoturismo nasceu assim

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Em junho de 1995 recebemos os primeiros grupos de turistas no Rio da Prata, fato que mudou nossas vidas, marcando o inicio de um empreendimento familiar que nos fez colocar em prática toda nossa capacidade de empreender, planejar, administrar e inovar.

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O objetivo inicial era criar um modelo de ecoturismo organizado, com foco em qualidade e segurança, que fosse viável economicamente e conciliasse desenvolvimento regional com conservação ambiental.

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A ideia não era ter “lucro máximo” com a atividade e nem ser “líder de mercado”, mas sim fazer um trabalho de qualidade, que desse satisfação para a família e permitisse colocar a “alma” no negócio, de forma a perpetuar o empreendimento. Interessante que mesmo sem querer, esta filosofia de busca pela qualidade, melhoria contínua e ter um empreendimento com “alma” é o que nos tornou líder de mercado.

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A ideia era que a visitação turística no atrativo ajudasse a incentivar a conduta consciente em ambientes naturais e que fossem tomadas medidas para mínimo impacto.

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Lazer consciente e sustentável

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A visitação ecoturística proporciona não somente um momento de lazer e diversão, mas uma conduta consciente da natureza. Para isso, foram estabelecidas certas medidas que visam o uso contínuo do atrativo, mas com o mínimo impacto ambiental possível. São elas:

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• Limite diário de pessoas e aplicação intervalada entre grupos;

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• Acompanhamento obrigatório de guias locais registrados pela Embratur;

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• Uso obrigatório de equipamentos adequados durante todo o passeio;

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• Padrão de fila indiana nas trilhas;

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• Recomendação do silêncio e incentivo à contemplação;

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• Proibição do uso de repelente e protetor solar;

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• Proibição da alimentação de animais silvestres;

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• Proibição da coleta de frutos e sementes.

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Além disso, o Recanto Ecológico Rio da Prata foi pioneiro em empregar medidas de segurança física para cada visitante – até então inexistentes no turismo de Bonito e região. Procedimentos como adoção de seguro de acidentes, sistema de radiocomunicação, materiais de primeiros socorros e uso obrigatório de instrumentação apropriada nas práticas (máscara e snorkel, colete salva-vidas, roupa e bota de neoprene).

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Para antecipar qualquer impacto prejudicial à natureza local, o programa de monitoramento ambiental do Rio da Prata foi lançado em 2001, e desde então se baseia nas observações diárias (condensadas em relatórios semestrais) dos guias e pesquisadores, por meio de acompanhamento criterioso e sistemático das alterações visíveis no meio-ambiente.

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Semente plantada, fruto colhido

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Essas experiências fizeram com que, a partir de 1999, duas etapas de importância fossem alcançadas. A criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Fazenda Cabeceira do Prata é uma delas, um marco para a proteção da área, englobando toda a mata ciliar desde a nascente do rio Olho d’Água até o rio da Prata. E, após cuidadoso diagnóstico, foi finalizado em 2007 o Plano de Manejo da RPPN Fazenda Cabeceira do Prata, documento elaborado por uma equipe de oito especialistas com o patrocínio da Conservação Internacional do Brasil, dentro do Programa de Incentivo às RPPNs do Pantanal. Em 2020, este documento foi revisto aprovado pela Gerência de Unidades de Conservação do IMASUL/MS.

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De lá pra cá, muitas das ações propostas já foram implantadas, mas até então não se encontravam formalizadas em um Sistema de Gestão de Segurança. Isto aconteceu em 2008, quando o Rio da Prata implantou um Sistema de Gestão de Segurança em acordo com a norma internacional ABNT NBR ISO 21101, com sua certificação assegurada anualmente desde 2010.

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Premiada e amplamente divulgada tanto no cenário brasileiro quanto internacional, a gestão de excelência do Recanto Ecológico Rio da Prata permitiu a estruturação de dois outros atrativos do grupo: a Estância Mimosa e a Lagoa Misteriosa. A Estância Mimosa oferece um circuito de trilha e cachoeira pelas matas ciliares do Rio Mimoso, em Bonito, MS.

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Já a Lagoa Misteriosa, está localizada ao lado do Rio da Prata, podendo ser visitada no mesmo dia. Como o nome mesmo já diz, é uma Lagoa de águas cristalinas de profundidade desconhecida e grande beleza cênica, onde são realizadas as atividades de mergulho com cilindro e flutuação.

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Há mais de 25 anos, o Grupo Rio da Prata combina os pilares de organização, segurança, foco em qualidade e preservação ambiental nesse trio de atrativos. Opções de lazer, descanso e aventura no melhor berço que o ecoturismo brasileiro tem a oferecer!